Como o exercício físico age no envelhecimento saudável

Autora: Dra. Lyna Almeida
31/03/2022

Estar ativo fisicamente é parte fundamental da promoção de saúde, sendo essencial para manter a autonomia e a independência durante a longevidade. Durante o envelhecimento ocorre naturalmente perda de massa e de força muscular, levando a uma diminuição da nossa resposta fisiológica a eventos agressores. Para termos uma ideia, a perda de massa muscular inicia-se após os 30 anos e se acelera após os 60 anos, acometendo mais intensamente os adultos maiores de 80 anos.



A fraqueza muscular pode ser mensurada em uma consulta com auxílio de algumas ferramentas, sendo um biomarcador importante para a funcionalidade do idoso. Em contrapartida, conseguimos atenuar esse processo de perda muscular com a prática regular de atividade física, garantindo uma série de benefícios listados a seguir:





Para além desses benefícios, há melhora na qualidade de vida e no bem-estar psicológico, favorecendo a gestão de saúde em pessoas com doenças crônicas. Infelizmente, segundo dados do IBGE em 2019, mais da metade dos indivíduos maiores de 60 anos era insuficientemente ativa no Brasil.



Como podemos modificar essa realidade? Após avaliação, podemos traçar metas de maneira individualizada através de um plano de frequência, intensidade, tipo e duração do exercício físico, lembrando que sempre objetivamos que ocorra progressão ao longo do tempo. Também é muito benéfico poder contar com apoio de educador físico e/ ou fisioterapeuta nesse processo.



Exercício é vida! Vamos começar?



Esse é um texto autoral.

Fontes:
​​1. Fragala, Maren S., et al. "Resistance training for older adults: position statement from the national strength and conditioning association." The Journal of Strength & Conditioning Research 33.8 (2019).
2. Hong, A. Ram, and Sang Wan Kim. "Effects of resistance exercise on bone health." Endocrinology and Metabolism 33.4 (2018): 435.
3. Shiroma, Eric J., et al. "Strength training and the risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease." Medicine and science in sports and exercise 49.1 (2017): 40.